“Só Deus sabe como foi difícil chegar àquele lugar”
A Jornada começou muito antes daqueles dias de julho do ano passado. Muito jovens fizeram enormes esforços e sacrifícios para poder bancar a ida ao evento. Como testemunha Rafael Henrique.
“Minha mãe e meu pai estavam difíceis para autorizar a minha ida. Mas eu esperei na vontade de Deus. E continuei insistindo, até eles deixarem (rs). Quando foi no mês que estavam sendo vendidas as passagens, era por coincidência o mês do meu aniversário. Meu irmão Valdi Ricardo falou que daria a ida ao Rio de Janeiro de presente. Fiquei muito feliz e ansioso até chegar o dia tão esperado”.
Todo esse desejo de ir para a Jornada era o anseio de sua alma em encontrar-se com o Amado. E o(s) grande(s) dia(s) chegou(aram).
“Chegamos ao encontro com o santo Papa Francisco na noite da Via Sacra, uma noite de muita experiência. Em nossa frente tinha jovens se manifestando contra o evento, foi tudo muito assustador, começamos a rezar, a clamar nossa mãe Maria e o glorioso São Miguel, e tudo foi voltando ao seu lugar.” Ele recorda do mais importante, “aquela linda encenação da via sacra, de se arrepiar”.
O jovem acólito participou apenas dos três últimos dias, e agora que foi a sexta-feira. Deus tinha muito a realizar, podemos até dizer: muito a chamar.
“No dia seguinte foi o dia de shows, foi uma linda experiência. Quando o pôr do sol estava indo, nós esperávamos com muita ansiedade a chegada do Santo Padre para a Vigília, que foi uma santa noite sem explicação, uma noite que pude ver minha vocação, senti o contagiar da Santa Igreja Católica”.
Deus faz o chamado, espera uma resposta de nós e nos abençoa para a missão, nos diz por onde andar. E foi justamente no último dia que sentiu a forte presença de Cristo naquela multidão de jovens.
“A missa de envio foi o dia mais marcante da minha vida, um encontro direto com o nosso Criador, onde nós podemos dizer: ‘Somos Missionários’, apenas três dias que resumem a minha vida: ‘sou da Igreja Católica Apostólica Romana’. Eu pude encontrar minha vocação que Deus me deu, que só nos basta esperar e perseverar no caminho”.
Rafael termina seu testemunho resumindo os frutos desses únicos e inesquecíveis momentos da sua história.
“Três dias que pude reavivar a minha fé que estava um pouco morta, um pouco desacreditada, mas com o poder de Deus, do Santo Padre e da Santa Igreja, Ele está vivo em mim, posso proclamar: a JMJ fez diferença e sempre vai fazer na minha vida!”
Por Rômullo Dawid - Pascom Pedro e Paulo