É o que afirma a Sagrada Tradição, Sagrada Escritura e Magistério da Igreja – pilares que fundamentam a nossa fé.
Inseridos nesta dinâmica de Cristo, compreende-se que a Solenidade de Pentecostes celebra um acontecimento capital para a Igreja: a sua apresentação ao mundo, o nascimento oficial com o batismo no Espírito.
Complemento da Páscoa, a vinda do Espírito sobre os discípulos manifesta a riqueza da vida nova do Ressuscitado no coração e na atividade dos discípulos; início da expansão da Igreja e princípio da sua fecundidade. Neste tempo, ela se renova misteriosamente para nós, como em toda assembléia eucarística e sacramental, e, de múltiplas formas, na vida das pessoas até o fim dos tempos.
A “plenitude” do Espírito é a característica dos tempos messiânicos, preparados pela secreta atividade do Espírito de Deus que “falou por meio dos profetas” e inspira em todos os tempos os atos de bondade, justiça e religiosidade dos homens, até que encontrem em Cristo seu sentido definitivo (cf. AG 4)
” Sem o Espírito Santo, Deus está distante, o Cristo permanece no passado, o evangelho uma letra morta, a Igreja uma simples organização, a autoridade um poder, a missão uma propaganda, o culto um arcaísmo e a ação moral uma ação de escravos.
Mas no Espírito Santo, o mundo é enobrecido pela geração do Reino, o Cristo Ressuscitado está presente, o evangelho se faz força do Reino, a Igreja realiza a Comunhão Trinitária, a autoridade se transforma em serviço, a liturgia é memorial e antecipação, a ação humana se edifica”(Atenágoras)
Vivamos no Espírito da novidade em Cristo.